Após a inundação, que deixou desabrigados, mortos e grande destruição, o município enfrenta nuvens de poeira e extensa área coberta por lama.
Mimoso do Sul está enfrentando uma das mais graves crises de sua história, após ser atingida por intensas chuvas que podem ter ultrapassado os 600mm, no mês passado. A enchente transformou o município em um cenário devastador, marcado por mortes e um grande número de desabrigados.
Vinte dias após o desastre natural, o Mimoso do Sul se vê diante de um novo desafio: a grande quantidade de poeira, lama e entulho. Para acelerar a recuperação, o prefeito Peter Costa está convocando prefeituras da região para auxiliar em um mutirão de limpeza das ruas e praças, fornecendo caminhões-pipa e servidores. A limpeza coletiva está agendada para a próxima semana.
"É absurda a quantidade de lama e entulho na nossa cidade. Agradeço imensamente a todas as prefeituras, órgãos e instituições que têm nos apoiado com maquinários e mão de obra, mas ainda não é o suficiente. Precisamos de mais ajuda, mais maquinários, caminhões-pipa e homens para a limpeza braçal para recuperar nosso município o mais rápido possível", apelou o prefeito.
Ainda de acordo com Costa, dez prefeituras confirmaram o envio de homens e maquinários, mas a necessidade de caminhões-pipa para lavar a cidade ainda é muito grande.
“Por favor, você prefeito aqui da região, se puder enviar dois caminhões-pipa e cinco ou dez homens, vai nos ajudar muito. Ainda vamos conviver com a lama e a poeira por um bom tempo, mas precisamos muito de ajuda para minimizar essa situação”, finalizou.
O Desastre
Entre os dias 22 e 23 de março, Mimoso do Sul foi atingida por uma chuva que pode ter ultrapassado os 600mm, segundo a Defesa Civil Estadual, um dos maiores volumes de chuvas já registrados no Estado. Milhares de imóveis ficaram submersos, deixando mais de 10 mil pessoas desabrigadas e, lamentavelmente, 18 mortos. Um morador continua desaparecido.